Política 22/12/2009 14h30min
Projeto que aumenta contribuição previdenciária da BM para 11% é derrubado
Votação ocorreu após o líder do governo anunciar o acordo com os líderes de bancadas
Atualizada às 15h02min
O projeto que prevê aumento da contribuição previdenciária da Brigada Militar (BM) para 11%, foi rejeitado por 51 votos contrários, obtendo unanimidade de votos na sessão extraordinária de hoje, na Assembleia Legislativa.
A votação ocorreu após o líder do governo no Legislativo, deputado Pedro Westphalen (PP), anunciar o acordo com os líderes de bancadas para retirada dos outros três projetos referentes à segurança pública. Em seguida, o presidente encaminhou a votação em bloco de requerimentos de retirada do regime de urgência de 15 projetos de lei.
— Foi um acordo unânime atendendo os apelos da Brigada, da base e da oposição. Entendendo que poderíamos construir algo melhor, decidimos retirar. É uma vitória do povo gaúcho e da Brigada. Não houve derrota de ninguém, nos teríamos dois votos sobrando para vencer — garantiu Westphalen.
Ouça a reportagem da Rádio Gaúcha:
O recuo do governo veio em meio a pressões das galerias e manifestações contrárias à proposição. Não foram somente os deputados de oposição que partiram em defesa da BM. Parlamentares de partidos da chamada base aliada, como Nelson Härter e Alexandre Postal, do PMDB, manifestaram posição contrária ao projeto.
— A BM quer salário, governadora. Se a senhora quer segurança, forneça os meios. Voto contra este projeto e sou a favor da BM — disse Härter, referindo-se à governadora Yeda Crusius.
— Os projetos não estão maduros — afirmou Postal, tentando adiar a votação.
Os deputados Marquinho Lang (DEM), os petistas Ronaldo Zülke, Fabiano Pereira, Dionilso Marcon e Adão Villaverde, e o comunista Raul Carrion reforçaram o entendimento de que o projeto prejudica a BM.
— O RS está atento ao que acontece neste Plenário — lembrou Zülke.
— Nossa bancada garante três votos contrários a isso tudo que está acontecendo — assinalou o democrata Marquinho Lang.
Após o anúncio feito pelo líder governista, os encaminhamentos continuaram para comemorar a decisão do governo. Representantes da bancadas ocuparam a tribuna para expor suas posições.
— Concordamos com o acordo e vamos retirar estes projetos — afirmou o líder da bancada petista, deputado Elvino Bohn Gass.
Villaverde disse que prevaleceu o bom senso e o bom debate. A petista Marisa Formolo também ocupou a tribuna para apoiar o partido.
O líder da bancada trabalhista, deputado Adroaldo Loureiro (PDT), afirmou que o Parlamento vive uma "sessão histórica" e que os trabalhistas se mantiveram unidos. Ainda pelo PDT, pronunciaram-se os deputados Gilmar Sossela, Paulo Azeredo e Gerson Burmann. O parlamentar Luciano Azevedo reafirmou o compromisso do PPS em favor da BM.
— Esta é uma vitória da sociedade gaúcha — comemorou.
Líder da bancada do PSB, o deputado Miki Breier destacou a consciência política dos servidores que pressionaram.
— Essa é uma vitória das categorias — disse.
O deputado Cassiá Carpes (PTB) reforçou que agora o governo terá mais tempo para debater com a BM:
— O governo dialogou mal e não tinha a maioria. Iria perder de novo e arrumou uma alternativa para não perder. Agora terá janeiro para buscar o diálogo com as categorias. Se quer negociar, é o patrão que tem de começar. Ele começou mal.
As informações são do site da Assembleia Legislativa e da Rádio Gaúcha.
ZEROHORA.COM E RÁDIO GAÚCHA
Recuo do governo veio em meio a pressões das galerias e manifestações contrárias à proposição
Foto:Adriana Franciosi
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— Foi um acordo unânime atendendo os apelos da Brigada, da base e da oposição. Entendendo que poderíamos construir algo melhor, decidimos retirar. É uma vitória do povo gaúcho e da Brigada. Não houve derrota de ninguém, nos teríamos dois votos sobrando para vencer — garantiu Westphalen.
Ouça a reportagem da Rádio Gaúcha:
O recuo do governo veio em meio a pressões das galerias e manifestações contrárias à proposição. Não foram somente os deputados de oposição que partiram em defesa da BM. Parlamentares de partidos da chamada base aliada, como Nelson Härter e Alexandre Postal, do PMDB, manifestaram posição contrária ao projeto.
— A BM quer salário, governadora. Se a senhora quer segurança, forneça os meios. Voto contra este projeto e sou a favor da BM — disse Härter, referindo-se à governadora Yeda Crusius.
— Os projetos não estão maduros — afirmou Postal, tentando adiar a votação.
Os deputados Marquinho Lang (DEM), os petistas Ronaldo Zülke, Fabiano Pereira, Dionilso Marcon e Adão Villaverde, e o comunista Raul Carrion reforçaram o entendimento de que o projeto prejudica a BM.
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— O governo dialogou mal e não tinha a maioria. Iria perder de novo e arrumou uma alternativa para não perder. Agora terá janeiro para buscar o diálogo com as categorias. Se quer negociar, é o patrão que tem de começar. Ele começou mal.
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