02/12/2009 N° 2359 CÂMARA
Protesto na tribuna da Casa
Brigadianos foram ao Legislativo ontem à tarde pedir apoio contra o reajuste oferecido pelo governo do Estado Policiais militares foram ontem à tarde na Câmara de Vereadores de Santa Maria para pedir o apoio dos parlamentares. O objetivo dos brigadianos é que os vereadores encaminhem uma moção de repúdio às bancadas da Assembleia Legislativa contra o reajuste apresentado pelo governo do Estado à categoria.
Os policiais militares defendem que o aumento se estenda a toda a classe. O projeto, que já está na Assembleia para ser votado, prevê um percentual de 9,1% aos soldados em início de carreira. Com o reajuste, o salário passaria para R$ 1,2 mil. Não estão contemplados com o índice cabos, sargentos, tenentes e capitães. Já para oficiais superiores (tenente-coronel, major e coronel), está previsto um reajuste de 19%.
Além disso, os brigadianos reclamam da extinção da licença-prêmio, de vantagens acumuladas ao longo da carreira e do aumento da contribuição previdenciária, que passaria de 7% para 11%.
Falando em nome da categoria na tribuna da Câmara, John Wayne Molina de Campos esclareceu que os policiais não estão contra o aumento dos salários dos oficiais, e que a classe está reclamando pelo fato de parte dos brigadianos ser excluída do pacote de reajuste do Piratini.
– É inadmissível que os servidores de nível médio fiquem de fora – acrescentou Campos, sob o olhar de cerca de 70 policiais, entre ativos e inativos, que acompanhavam a manifestação das galerias da Câmara.
O PM afirmou que, ao mesmo tempo, há uma inquietação e uma preocupação dentro da Brigada Militar com a proposta apresentada pelo governo do Estado. Apesar da possibilidade de algum tipo de pressão, Campos garantiu que a categoria continuará defendendo suas reivindicações. O policial, inclusive, não descartou a possibilidade de paralisação:
– Essa proposta de greve não está descartada, à medida que estamos sendo massacrados.
Enquanto Campos falava, outro representante da categoria, Edmilson Rodrigues, distribuía aos vereadores o texto da moção junto com o projeto de reajuste. Ao final da manifestação, o presidente da Câmara, João Carlos Maciel (PMDB), disse que a Casa não se omitiria quanto à reivindicação dos brigadianos e que será votada a moção para ser enviada à Assembleia.
Na Capital – Também em protesto ao pacote do governo, servidores da segurança e do magistério se reuniram pela manhã, na Praça da Matriz, em Porto Alegre. As categorias buscam um possível acordo sobre o aumento. A exemplo dos brigadianos, o projeto do magistério não contempla todos os professores. Só os mestres que ganham menos de R$ 1,5 mil teriam direito ao reajuste.
Protesto na tribuna da Casa
Brigadianos foram ao Legislativo ontem à tarde pedir apoio contra o reajuste oferecido pelo governo do Estado Policiais militares foram ontem à tarde na Câmara de Vereadores de Santa Maria para pedir o apoio dos parlamentares. O objetivo dos brigadianos é que os vereadores encaminhem uma moção de repúdio às bancadas da Assembleia Legislativa contra o reajuste apresentado pelo governo do Estado à categoria.
Os policiais militares defendem que o aumento se estenda a toda a classe. O projeto, que já está na Assembleia para ser votado, prevê um percentual de 9,1% aos soldados em início de carreira. Com o reajuste, o salário passaria para R$ 1,2 mil. Não estão contemplados com o índice cabos, sargentos, tenentes e capitães. Já para oficiais superiores (tenente-coronel, major e coronel), está previsto um reajuste de 19%.
Além disso, os brigadianos reclamam da extinção da licença-prêmio, de vantagens acumuladas ao longo da carreira e do aumento da contribuição previdenciária, que passaria de 7% para 11%.
Falando em nome da categoria na tribuna da Câmara, John Wayne Molina de Campos esclareceu que os policiais não estão contra o aumento dos salários dos oficiais, e que a classe está reclamando pelo fato de parte dos brigadianos ser excluída do pacote de reajuste do Piratini.
– É inadmissível que os servidores de nível médio fiquem de fora – acrescentou Campos, sob o olhar de cerca de 70 policiais, entre ativos e inativos, que acompanhavam a manifestação das galerias da Câmara.
O PM afirmou que, ao mesmo tempo, há uma inquietação e uma preocupação dentro da Brigada Militar com a proposta apresentada pelo governo do Estado. Apesar da possibilidade de algum tipo de pressão, Campos garantiu que a categoria continuará defendendo suas reivindicações. O policial, inclusive, não descartou a possibilidade de paralisação:
– Essa proposta de greve não está descartada, à medida que estamos sendo massacrados.
Enquanto Campos falava, outro representante da categoria, Edmilson Rodrigues, distribuía aos vereadores o texto da moção junto com o projeto de reajuste. Ao final da manifestação, o presidente da Câmara, João Carlos Maciel (PMDB), disse que a Casa não se omitiria quanto à reivindicação dos brigadianos e que será votada a moção para ser enviada à Assembleia.
Na Capital – Também em protesto ao pacote do governo, servidores da segurança e do magistério se reuniram pela manhã, na Praça da Matriz, em Porto Alegre. As categorias buscam um possível acordo sobre o aumento. A exemplo dos brigadianos, o projeto do magistério não contempla todos os professores. Só os mestres que ganham menos de R$ 1,5 mil teriam direito ao reajuste.
Retirado do Diário de Santa Maria
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